quarta-feira, 29 de julho de 2009

Primeira Grande Corrida de Touros em Anadia

O Anadiacomvida tem o prazer de anunciar que foi possível, após longas negociações com as principais ganadarias da Península Ibérica, organizar a Primeira Grande Corrida de Touros de Anadia, com a presença assegurada da ganadaria de S.Bento e com os forcados amadores do Largo do Rato. A organização não olhou a meios para trazer à cidade, após o fracasso da Feira da Vinha e do Vinho, um grande conjunto de furiosos e valentes touros, conforme cartaz exemplarmente elaborado para o evento.
No entanto, a polémica está instalada, uma vez que o conhecido toureiro espanhol El Liño Caiado, já manifestou a sua pretensão em matar o touro em plena praça, o que é manifestamente contra as leis nacionais e contra os próprios princípios da ganadaria de S. Bento.
A corrida terá lugar na praça do Município, pelas 18h00, tendo sido construída um arena improvisada para o efeito. Antes, logo pela manhã, terá lugar o tradicional encierro, ocorrendo a largada dos touros, à semelhança do que aconteceu no Parlamento Nacional, nos Paços do Municipio. Anadia convida-o.

terça-feira, 14 de julho de 2009

TERMALIS LITERIUS - Finalmente aberto ao público !

Coincidindo com o início da nova época termal, e com o finalizar das obras de restauro do antigo Templo Romano (que já desde tempos imemoriais circundava as margens do rio Cértuma, bem junto a Espairiopolis, actual Espairo) abriram finalmente as Termalis Literius, monumento que faz parte do centro histórico da cidade, erguido no sec. I D.C., em homenagem aos grandes feitos do imperador Literius, “O Demolidor”.
A originalidade deste monumento permitiu juntar na mesma construção a técnica anadiense, mundialmente conhecida por técnica dos "dois T's" ( construção templária que incorpora no mesmo espaço um templo e umas termas.)
Anadia foi invadida pelos povos germânicos no séc. V, e foi nesta época que o templo foi destruído; hoje em dia as suas ruínas são uns dos muitos vestígios do antigo fórum romano na cidade. As termas foram incorporadas nas ruínas do templo durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram, contudo, encrustadas nas paredes das termas. Esta utilização da estrutura do templo ajudou assim a preservar as suas ruínas de uma maior destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas e o trabalho de restauro foi coordenado pelo arquitecto Rui Manjerico, apoiado pelo Eng. Cósmico.
A Termalis Literius ainda está com a sua base completa ( o pódio), feito de blocos de saibro de Alféloas de formato tanto regular, como irregular. O lado Sul costumava ter uma escadaria, agora em ruínas ( tal e qual a escadaria que, estranhamente, desapareceu dos Paços do Concelho).
Felizmente, cerca de vinte colunas ainda estão de pé, com os capitéis de estilo coríntio, erguidos em grés bairradino. Podemos mesmo que só graças ao excelente de conservação das colunas e seus capíteis, é que este monumento foi classificada, juntamente com as colunas visigóticas ( já mencionadas neste roteiro milenar) como património mundial da Unescú. Foi com enorme regozijo que na inauguração esteve presente todo o corpo diplomático da embaixada romena em Portugal, visto serem o povo nómada que há mais de 30 anos tem cuidado religiosamente do templo, e que hoje vê reconhecido, com mérito, a incumbência de gerir durante mais 100 anos ( tal e qual contrato entre o Governo e as Estradas de Portugal, E.P.) a concessão da exploração das Termalis Literius.
Desde o dia da inaguração,calculava-se que já tenha atingido um milhar de utentes e cerca de 40.000 visitantes, curiosos, vândalos e tarados. Anadia convida-o.



Vista Geral do Termalis Literius