Não só do passado vive Anadia. Também em matéria de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos Anadia esteve, e está, na linha da frente. Outrora, Abril ofereceu-nos a liberdade, que ainda hoje tem de ser conquistada todos os dias. Contudo, em abono da verdade e embora tal nunca tenha sido divulgado extra muros, é um facto histórico indubitável de que, muitos anos antes de Abril de 1974, já a liberdade tinha saído às ruas, sendo Anadia o único lugar no qual os Três M's (militares, mercenários e maçons) podiam tertuliar e confraternizar em amena cavaqueira. Não surpreende, portanto, contrariamente ao que se ensina nos livros escolares, que a verdadeira senha musical que passou na Emissora Nacional para que se iniciasse o movimento dos capitães, tivesse sido um singelo alarme sonoro (tal qual um som de uma ambulância que transporta a liberdade prestes a dar à luz ), que precedeu as canções “ Depois do Adeus” de Paulo Carvalho e “Grândola, Vila Morena” de José Afonso.
Em sinal de respeito, desde a revolução dos Cravos até hoje, ou seja, há precisamente 35 anos (e não se diga que é uma tortura, porque não é...) todos os Domingos em Anadia, toca o alarme de Abril de 20 em 20 minutos, desde as 9:00h às 23:00h, para que o fascismo não volte mais. Todos os anos milhares de visitantes, afluem a Anadia para ouvir o alarme da liberdade, já conhecido também, nas lides domésticas, como o alarme social. Anadia convida-o.
Em sinal de respeito, desde a revolução dos Cravos até hoje, ou seja, há precisamente 35 anos (e não se diga que é uma tortura, porque não é...) todos os Domingos em Anadia, toca o alarme de Abril de 20 em 20 minutos, desde as 9:00h às 23:00h, para que o fascismo não volte mais. Todos os anos milhares de visitantes, afluem a Anadia para ouvir o alarme da liberdade, já conhecido também, nas lides domésticas, como o alarme social. Anadia convida-o.
Clique no Play para disfrutar do alarme da liberdade.