Nos princípios do século V (409-411), aproveitando a instabilidade de poder gerada pela decadência do Império Romano, os povos germânicos penetraram na Península Ibérica e aí implantaram reinos de curta duração. De todos os povos que invadiram a Península, os Vândalos e os Visigodos seriam aqueles que teriam uma presença mais duradoura no imenso território que é hoje a Bairrada. Inicialmente, estabeleceram a capital do seu reino em Braga mas cedo se voltaram para a região do grés, motivados, segundo reza a lenda, pelas abundantes "pedradas" preciosas que existiriam no lado poente do Rio Certoma em Mogofores, as quais eram já bastante apreciadas desde a Idade da Pedra. Depois de dominarem Vilariñus Bairrius, chegaram a dominar também parte de Famali Canus, altura em que Silvius, um conhecido chefe das tribos anadienses, liderou uma revolta em luta pela autonomia do reino anadiense, até então dividido entre Vândalos e Visigodos. A partir daí toda a Península Ibérica é conquistada e unificada pelo reino anadiense, que perdurou até à sua queda em 769, altura em que Anadia se vergou à hegemonia do império Literianus.
Durante os anos em que se estabeleceram na Península, os visigodos caracterizaram-se pela imensa influência que receberam da cultura e da mentalidade política romana, criando formas artísticas originais, como o arco de ferradura e a planta cruciforme das igrejas. Aliás é da execução destas actividades (já sob a forma de pequenas industrias artesanais) que advêm as denominações das localidades limítrofes de Arcos e Ferreiros.
Inesperadamente, há cerca de dois anos, entre a Igreja de S. Sebastião e agência local do “BPI”, aquando da construção de mais um edifício sem jeito nenhum, uma das máquinas rectro-escavadoras, deixou a descoberto aquela que seria confirmada mais tarde como uma das maravilhas de Anadia, a qual viria mesmo a ser o porta-estandarte da candidatura de Anadia a património da Humanidade: Vêem a luz do Sol as ruínas de um antigo templo visigótico, com as suas imponentes e luzidias colunas em pedra platinada, que hoje damos conhecimento aos leitores. Imediatamente, e durante mais de dois anos, se iniciaram os trabalhos arqueológicos de escavação e de conservação de tão precioso achado. Felizmente, tivemos a honra de estar presentes na inauguração ao público do Museu Visigótico, o qual naturalmente, tem como ex-libris as colunas visigóticas de Anadia, que, em conjunto com outros monumentos, fazem as delícias da terra.
Sugerimos , uma visita ao local, pelo que divulgamos a todos os interessados os preços praticados. A visita guiada às colunas visigóticas varia entre os 10 € e os 80€, conforme os visitantes queiram ou não tocar nas colunas com as mãos. As crianças até aos 6 meses de idade, desde que devidamente acompanhadas pelos pais, não pagam bilhete. Anadia convida-o.
Durante os anos em que se estabeleceram na Península, os visigodos caracterizaram-se pela imensa influência que receberam da cultura e da mentalidade política romana, criando formas artísticas originais, como o arco de ferradura e a planta cruciforme das igrejas. Aliás é da execução destas actividades (já sob a forma de pequenas industrias artesanais) que advêm as denominações das localidades limítrofes de Arcos e Ferreiros.
Inesperadamente, há cerca de dois anos, entre a Igreja de S. Sebastião e agência local do “BPI”, aquando da construção de mais um edifício sem jeito nenhum, uma das máquinas rectro-escavadoras, deixou a descoberto aquela que seria confirmada mais tarde como uma das maravilhas de Anadia, a qual viria mesmo a ser o porta-estandarte da candidatura de Anadia a património da Humanidade: Vêem a luz do Sol as ruínas de um antigo templo visigótico, com as suas imponentes e luzidias colunas em pedra platinada, que hoje damos conhecimento aos leitores. Imediatamente, e durante mais de dois anos, se iniciaram os trabalhos arqueológicos de escavação e de conservação de tão precioso achado. Felizmente, tivemos a honra de estar presentes na inauguração ao público do Museu Visigótico, o qual naturalmente, tem como ex-libris as colunas visigóticas de Anadia, que, em conjunto com outros monumentos, fazem as delícias da terra.
Sugerimos , uma visita ao local, pelo que divulgamos a todos os interessados os preços praticados. A visita guiada às colunas visigóticas varia entre os 10 € e os 80€, conforme os visitantes queiram ou não tocar nas colunas com as mãos. As crianças até aos 6 meses de idade, desde que devidamente acompanhadas pelos pais, não pagam bilhete. Anadia convida-o.
Vista frontal das belas colunas visigóticas de Anadia
3 comentários:
Já lá fui. Fiquei deslumbrada. De facto, tudo o que é belo impressiona e faz-nos perceber a importância da cultura através dos tempos. Desde Silvius a Literianus todos estes imperadores governaram no seu melhor.
Visitem! Vale a pena!
Não resisti e voltei para fotografar este belo monumento do património local. Como sou correspondente no National Geographic, já enviei as fotos para a nossa secção em Paris. Com a reportagem que sairá no próximo número, as colunas visigóticas de Anadia passarão a património mundial.Contem comigo!
Eu também já visitei as colunas, e claro, fiquei fascinado! São de um beleza extrema e são,sem dúvida, um dos ex-libris da cidade. Anadia merece este monumento, em pleno centro da cidade ! Obrigado.
Enviar um comentário